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RANKING
Depois da Cocamar, a Aldo Solar é disparado a segunda maior empresa de Maringá. É a 31ª do Paraná e a 77ª dos três Estados do Sul. No ano passado, teve um lucro líquido de R$ 498,6 milhões, segundo o ranking Maiores e Melhores 2023, do Grupo Amanhã em parceria com a PwC. Mas nem sempre foi assim.
Tudo começou dentro de uma kombi, em 1982, quando seu fundador, Aldo Pereira Teixeira, ia de porta em porta de revendas e oficinas vendendo componentes para consertos de rádio e televisão. De lá pra cá, muita coisa mudou, sempre tendo Aldo à frente dos negócios.
Isso até 2021, quando foi efetivada a venda de 100% das suas ações para o fundo canadense Brookfield Business Partners e seus parceiros institucionais, que têm 600 bilhões de dólares em ativos, e Juliano Ohta passou a ser o CEO da Aldo Solar. Atualmente o CEO é Nuno Verças.
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Mas Aldo Teixeira, por algum tempo, permaneceu como mentor e ocupou uma cadeira com direito a voto no Conselho Administrativo. Depois, deixou de ser conselheiro. A receita líquida da empresa em 2022 foi de R$ 3,892 bilhões, 42,43% maior do que em 2021.
Cinco anos depois de fundada, em 1987, a empresa que até então se resumia a uma Kombi, alugou um prédio de onde passou a despachar os produtos aos seus clientes. Nos três anos seguintes comprou imóveis, entre os quais um terreno de 8 mil m², onde construiu sua primeira sede própria. Começou com 3,5 mil m², mas logo chegou a 7 mil m².
Em 1997 entrou no ar o domínio www.aldo.com.br, o que colocou a empresa na vanguarda das vendas on-line no Brasil. Em 2001 passou a ser distribuidora autorizada da Samsung, em 2003 da HP e em 2004 foi nomeada pela Microsoft Brasil distribuidora oficial das licenças dos softwares OEM, OPEM e FPP, que já vêm instalados de fábrica nos computadores.
Em 2009 a Aldo torna-se uma indústria e passa a produzir computadores, desktops, PCs, NUCs, ultratops, servidores, pen drives e muitos outros equipamentos eletrônicos. Em 2014, por exemplo, a empresa lançou exclusivamente para o mercado nacional o menor desktop do mundo, o Ultratop Nuc.
Em 2015 a Aldo entrou no mercado de energia solar e lançou equipamentos inovadores, que lhe rendeu o Prêmio Inovação Intel na América Latina. Em 2018 inaugurou a nova sede, com infraestrutura de 23 mil m² e área construída de 16 mil m², onde criou a garagem solar pública para abastecimento de veículos elétricos.
Segundo a empresa, “2019 foi o melhor ano da história, com 44.898 geradores vendidos, um a cada três minutos”. No ano seguinte, quando o Brasil chegou a 330 mil sistemas fotovoltaicos e 4 GW de potência instalada, a Aldo comemorou a marca de 100 mil geradores comercializados.
Na prática, a Aldo compra de vários fabricantes diferentes componentes que vão num gerador solar, como painel solar, cabos, inversores, otimizadores e montam o kit, vendido a revendedores e instaladores. São mais de 11 mil clientes e mais de 70% das vendas são no e-commerce.
A partir de então a empresa passou a figurar em todos os rankings como uma das maiores do Sul e uma das melhores para se trabalhar. Segundo o último levantamento do Grupo Amanhã/PwC, a Aldo Solar (novo nome da Aldo Componentes) tem um patrimônio líquido de R$ 669,7 milhões e um capital de giro de R$ 623,71 milhões.
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