AGRO
Razena usa embalagens tão especiais quanto os cafés que produz
A família cultiva 100 hectares de várias espécies de café no cerrado mineiro, mas só 1%, do Catuaí 144 amarelo é embalado com a marca Razena.
Híbridos
A frota de veículos elétricos em Maringá vem registrando um crescimento rápido e constante nos últimos anos. De dezembro de 2020 para julho deste ano ela foi multiplicada por quatro: de 218 saltou para 920. Mas em relação ao total de veículos emplacados na cidade (337.192), a participação dos VE ainda é infíma (0,27%). Os dados foram fornecidos pelo Detran-PR a pedido do Portfolio. Porém, antes de detalhar um pouco mais os números, é preciso lembrar que existem basicamente três tipos de veículos elétricos (VE): os totalmente elétricos, os híbridos e os híbridos plug-in.
Os totalmente elétricos, como o próprio nome diz, não usam nenhum tipo de combustível. A maior característica deles é que podem ser plugados na tomada para recarregar por meio de uma fonte externa de energia. Entre os 100% elétricos, encontram-se os elétricos a bateria (BEV) e os elétricos a célula de combustível (FCEV), que também aproveitam um pouco da energia perdida na frenagem do veículo.
Os veículos elétricos híbridos (HEV) utilizam gasolina/álcool ou diesel como principal forma de alimentar o motor a combustão e, também, possuem um motor elétrico com bateria acoplada. As baterias dos híbridos mais modernos são maiores, duram mais e podem ser recarregadas tanto pela energia das frenagens quanto por fontes externas. Esses são os chamados híbridos plug-in (PHEV).
Portfolio pelo WhatsApp
O tipo de VE preferido do consumidor local, que segue a tendência nacional, é o híbrido a gasolina, seguido pelo híbrido flex (álcool e/ou gasolina). Juntos, os dois tipos respondem por 75% da frota. Desde 2020, o elétrico/gasolina é o “mais popular” da cidade: em dezembro daquele ano eram 129 veículos e em julho deste ano já somavam 391. No mesmo período, o elétrico/flex saltou de 50 para 300 unidades.
Os primeiros VE com combustão a diesel só chegaram em Maringá em 2022. Naquele ano eram 20, número que subiu para 31 – até julho passado. O híbrido plug-in também só passou a fazer parte da frota da cidade em 2022: de 6 foi para 22. Já os totalmente elétricos com fonte externa, em dezembro de 2020 não passavam de 5 e em julho deste ano já totalizavam 120 unidades. Proporcionalmente, foi o que registrou o maior crescimento.
Um dos VE híbridos plug-in que circulam por Maringá desde o ano passado é um BMW X5, do casal Luanna Silva e Rodrigo Lopes. Os fatores decisivos para a compra de um VE, segundo Rodrigo, “foi a curiosidade por novas tecnologias, já que os carros elétricos hoje têm uma tecnologia embarcada mais moderna. Em segundo lugar foi a comodidade de parar menos em um posto de gasolina. Hoje a gente chega em casa, bota o carro na tomada e carrega a bateria que tem uma autonomia de 88 km. Então a gente vai ao posto a cada dois meses, a não ser quando viajamos”.
Conforme o casal, a única diferença na condução de um veículo a combustão para um VE é o ronco do motor do primeiro e o silêncio do segundo. “Mas quando a gente viaja, também usamos combustível e ouvimos o ronco do motor”, observou. Luanna e Rodrigo usam mais o carro na cidade e se disseram bastante satisfeitos com a aquisição. Quanto à recarga da bateria, eles optaram por não comprar os carregadores rápidos, que custam entre R$ 7 mil e R$ 17 mil, dependendo do modelo e da marca. “O carro passa a noite na garagem plugado em uma tomada e em 12 horas a carga está completa”, acrescentam.
O vendedor Claudinei Rossi, da Concessionária Toyota de Maringá, disse que as pessoas que compram VE na agência buscam, principalmente, economia. “São clientes que usam mais o carro na cidade. Em baixa rotação, a economia no consumo de combustível é bem grande”, disse. A Toyota não tem carro 100% elétrico e o híbrido mais vendido na agência local é o Toyota T-Cross a gasolina – a bateria não é recarregável por fonte externa.
O veículo 100% elétrico mais barato no Brasil, no início de setembro, era o JAC-E-JSI, com preços a partir de R$ 135,9 mil. O carro foi desenvolvido em parceria com VW. Suas baterias de fosfato de ferro-lítio oferecem capacidade máxima de 30,2 kWh. Segundo as normas da NEDC (New European Driving Cycle), ele tem autonomia de 320 km, mas conforme o Inmetro, é de 161 km. Os 62 cv do motor elétrico levam o carro de 0 a 100 k/h em 10,7 segundos. Já um BMW X5 como o do casal maringaense chega à mesma velocidade em 5 segundos e, o preço de um modelo 2024, que acaba ser lançado, parte dos R$ 700 mil.
Da mesma forma que a frota de veículos elétricos cresce em Maringá, o mercado brasileiro também está em expansão. O número de lançamentos aumenta ano após ano e os investimentos dos fabricantes também. No final de agosto a chinesa BYD anunciou um aporte de R$ 3 bilhões na fábrica de Camaçari (BA) para a produção de VE a partir de 2024.
O Governo daquele Estado também anunciou que vai zerar o IPVA de VE com preço até R$ 300 mil. Nos Estados do Paraná, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Distrito Federal os veículos elétricos são isentos do imposto. No Ceará e Rio de Janeiro e na cidade de São Paulo o IPVA tem isenção parcial.
O principal entrave a ser superado, é sem dúvida, os preços elevados dos VE.
Assine o Portfolio por apenas R$19/mês
Marcas
AGRO
Razena usa embalagens tão especiais quanto os cafés que produz
A família cultiva 100 hectares de várias espécies de café no cerrado mineiro, mas só 1%, do Catuaí 144 amarelo é embalado com a marca Razena.
Mais notícias
TEXTO FINAL
Sem atingir meta mínima de assinaturas, Portfolio encerra operações
Portfolio agradece a todos os leitores, fontes, assinantes, colaboradores e assessorias de comunicação. Muito obrigado e até a próxima.
DIEESE
13º salário tem potencial de injetar R$ 450 milhões na economia de Maringá
O montante do 13º salário que será pago em Maringá representa 4,6% do total do Paraná, que soma R$ 9,8 bilhões.
DEPUTADOS
Rádio de Sarandi vira FM e pode mudar para Maringá
Os deputados Nelsinho Padovani e Cobra Repórter estão negociando o futuro da Rádio Banda 1, que era AM e se tornou FM.
HABITAÇÃO
MRV prepara lançamento de empreendimento com nome de edifício que já existe
MRV apresenta Estudo de Impacto de Vizinhança do Residencial Malibú, na zona 39, mas Maringá já tem um Residencial Malibu.
CONCORRÊNCIA
Contrato para requalificação de parte do Eixo Monumental é assinado
Sial Construções terá 360 dias para concluir as obras nos três trechos do Eixo Monumental, a contar da emissão da ordem de serviço.
CONSTRUÇÃO
Pedidos de impugnação de concorrentes atrasam obras no Hospital Municipal
A concorrência do Hospital Municipal, de R$ 14,4 milhões, foi publicada no dia 9 de agosto e ainda não se tem as empresas habilitadas.
CONSUMIDOR
Procon constata variação de quase 18% nos preços dos combustíveis
A 'gourmetização' teria transformado os postos num local que vai além da simples venda de combustíveis, o que elevam os preços, diz Mantovani.
Empreendedorismo
MEIs movimentam R$ 3 milhões por mês em Maringá
Dos 44 mil MEI´s existentres em Maringá, mais de 5 mil trabalham na construção civil, que só perde para o comérecio varejista.
NATAL
Pregão para contratar duendes, teatro e shows de Natal sai por R$ 361 mil
O deságio passou de R$ 100 mil. Serão realizados 72 shows musicais e apresentações teatrais em diversos locais de Maringá.