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MARINGÁ
A demanda reprimida durante a pandemia foi praticamente equacionada no final de agosto e início de setembro, mas o mercado de motos e motonetas de Maringá permanece aquecido. A revenda autorizada da marca líder do país, a Honda Free Way, por exemplo, que chegou a acumular clientes em uma fila de espera de até um ano, “agora se não tiver para pronta-entrega ou a caminho da loja, é só aguardar o tempo da logística de entrega”, disse o gerente de vendas da concessionária, Emerson Luiz Tegoni Gaspar.
Emerson Luiz acrescentou que, além da procura por motos ter crescido durante a pandemia, naquele período as fábricas reduziram drasticamente a produção e até zeraram. “A fábrica da Honda em Manaus, cidade que virou notícia nacional pela falta de oxigênio e quantidade de óbitos causados pela Covid-19, simplesmente parou de produzir motos e passou a fazer equipamentos de saúde, como respiradores, para ajudar nos tratamentos e na superação da crise”, recordou.
A maioria compra moto para ir ao trabalho ou trabalhar com ela Portfolio pelo WhatsApp
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A concessionária da Honda em Maringá vendeu 493 motos em junho, julho e agosto. Já o Grupo Free Way, que tem quatro concessionárias plenas (com oficinas) e lojas em várias cidades da região, é líder na venda do Consórcio Nacional Honda na região Sul do país. “O Grupo vendeu 800 cotas em agosto”, afirmou Emerson Luiz. As motos mais vendidas são as menores, de até 200 cilindradas. “A maioria compra moto para ir ao trabalho ou trabalhar com ela”, resumiu Emerson Luiz.
Na mesma linha de avaliação do mercado, seguiu Guilherme Leite de Oliveira, administrador da concessionária autorizada das marcas Dafra, Beta e Aima, a Eriton Motos. Ele lembrou que durante a pandemia muita gente perdeu o emprego e foi trabalhar de motoboy, já que as vendas por aplicativos explodiram e, consequentemente, a necessidade de entrega em domicílio também, que é quase sempre feita por meio de motos. A loja onde trabalha vende, em média, 50 motos por mês.
Segundo ele, “o mercado está bem aquecido. O alto preço dos combustíveis, o trânsito cada dia mais intenso, a agilidade das motos e a dificuldade de encontrar vagas para estacionar têm levado muita gente à compra de moto”. Guilherme também chamou a atenção para os cuidados com a segurança. Disse que “é preciso ser muito consciente no trânsito, andar com cuidado e respeitar a sinalização”, acrescentou.
À exceção de Curitiba, nenhuma outra cidade do Paraná tem mais motonetas que Maringá. Isso em números absolutos. A estatística do Detran-PR de agosto, publicada nesta quinta-feira (21), mostra que a cidade tem 20.763 motonetas, ficando atrás apenas da Capital (26.321) e à frente de todos os demais 397 municípios paranaenses.
Juntando motos e motonetas, que são veículos diferentes de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, Maringá tem 67.526 unidades. A diferença básica entre os dois veículos é que na motoneta o condutor vai sentado com as duas pernas no centro do veículo e na moto o piloto vai montado, com uma perna de cada lado. As cilindradas não são critérios de diferenciação.
O clima quente, a topografia plana e as avenidas largas são fatores que também contribuem para a alta demanda de motonetas e motos na cidade. Tanto que, em números relativos à população, Maringá é a cidade que mais têm motos e motonetas por habitantes entre as cinco maiores do Paraná: tem 1 moto ou motoneta para cada 6 habitantes. Nesse ranking proporcional, Londrina está colada no retrovisor: 1 moto ou motoneta para cada 6,3 habitantes – já a fria Curitiba se perde de vista: 1 veículo para cada 10 pessoas.
Maringá: 46.763 motos e 20.763 motonetas
Londrina: 69.475 motos e 18.566 motonetas
Cascavel: 34.005 motos e 9.518 motonetas
Ponta Grossa: 27.086 motos e 3.373 motonetas
Curitiba: 148.695 motos e 26.321 motonetas
Maringá: 409.657 habitantes
Londrina: 555.937 habitantes
Cascavel: 348.051 habitantes
Ponta Grossa: 348.367 habitantes
Curitiba: 1.773.733 habitantes
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