CuideMe.care desenvolve tecnologia que monitora a saúde de idosos

Um aplicativo está sendo útil para idosos e seus familiares. Essa tecnologia capaz de realizar o monitoramento de dados vitais, detectar quedas e fornecer a geolocalização dos usuários, foi desenvolvida pela CuideMe.care, uma startup de Maringá.

“Em apenas três anos, as vendas aumentaram em 1.800%”, garante a CMO da empresa, Luísa Bernardes. Ela conta que a ideia surgiu na época em que se dedicava à saúde das avós e buscava algo que facilitasse esses cuidados.

O aplicativo recebe todos os dados enviados pelo relógio do idoso e os transforma em relatórios com toda a análise. Também gera alertas sobre alterações drásticas nos dados vitais do familiar, quedas e ainda fornece a localização do usuário dentro da residência.

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O relógio modelo SmarthWatch CuideMe está saindo por R$ 499,99 e a mensalidade pelo uso do sistema custa R$ 129.90.

Importantes diferenciais ante concorrentes

Em 2019, Luísa participou do Startup Weekend Woman, evento da TechStars com parceria do Sebrae em Maringá. Inicialmente com uma equipe no evento, buscaram diversas soluções para resolver essa dor e acabaram sendo finalistas do evento. O segundo passo foi buscar no mercado um dispositivo, um relógio, com custo/benefício atrativo.

“Atualmente nossos concorrentes oferecem somente um botão de pânico”, esclarece a empreendedora. “No nosso caso, além desse botão, nós temos todos os acompanhamentos dos sinais vitais, batimento, pressão, oxigenação, localização. Tudo sem precisar fazer qualquer instalação física na casa do idoso, pois o relógio conta com um chip para a conectividade”.

O modelo de relógio faz a captação dos dados do idoso que são repassados aos familiares por meio do aplicativo. Os alertas vêm em forma de “push”, como uma notificação.

 Empresas que cuidam de idosos também contam com a tecnologia da CuideMe.care.  Nesse caso, as empresas acompanham essas informações por meio de um painel.

Luisa tem como sócia Camila Gonçalves (CEO). Inicialmente elas investiram R$ 100 mil no projeto. Posteriormente após algumas mudanças na equipe e aprovação no programa de aceleração do Condor Connect (Curitiba), tiveram que pivotar o negócio, fazendo com que as sócias temessem pelo futuro da startup.

Nesse momento obtiveram grande ajuda dos programas do Sebrae, onde elas conseguiram desenvolver a primeira versão funcional do aplicativo pelo SebraerTec e auxilio comercial pelo SebraeInCompany. Além do Programa de Aceleração do Condor Connect, ainda passaram pelo programa da EVOA em Maringá, e do Capital Empreendedor, onde foram uma das finalistas nacionais do programa. 

Uremia é o novo desafio

O aparelho mede frequência cardíaca, pressão arterial, oxigenação sanguínea, conta com botão SOS, detecção automática de queda e geolocalização no modo emergência

Em paralelo ao negócio que já está caminhando, elas já estão investindo no desenvolvimento de um bio-sensor de patente própria e pioneira para monitoramento da glicose no suor. Além da abertura de comunicação do seu software com outros dispositivos já existentes no mercado e equipamentos médicos.

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