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A 10ª Festa Literária Internacional de Maringá, que começou na quarta-feira (4) e será encerrada neste domingo (8), exigiu, no mínimo, investimentos de R$ 1,177 milhão. Esses recursos se referem apenas às locações de dez tendas e as 37 contratações pessoais, como escritores, mediadores e artistas.
O maior custo foi com as tendas, que passou por um processo de licitação pública. A empresa MM Estruturas Pré-Fabricadas, de Ponta Grossa, venceu a concorrência na modalidade menor preço por R$ 624.443,00. A licitação foi questionada pelo Observatório Social de Maringá, mas a Comissão Especial de Licitação indeferiu o pedido de impugnação.
As contratações pessoais, que ocorreram com dispensa de licitação, somaram R$ 276.520,00. Os cachês mais altos foram dos artistas Gregório Duviver (R$ 25 mil) e da compositora e cantora Letrux (R$ 25,4 mil).
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O contrato com a Editora Letras e Livros, de R$ 55 mil, envolveu quatro escritores e um cartunista: o português Afonso Cruz, a paranaense Luci Collin, a carioca Marilia Garcia, o catarinense Rogério Pereira e o paulistano Caco Galhardo. Se o montante fosse dividido igualmente, seriam R$ 11 mil para cada um.
Os cachês de Luciene Müller (R$ 7,7 mil), Welligton Faria (R$ 7,2 mil), Patrícia Campos Mello e Paulo Scott (R$ 6,5 mil cada), Geovani Martins e Renan Quinalha (R$ 6 mil cada) também figuram entre os mais altos da Festa Literária.
Conforme consta no Portal da Transparência da Prefeitura de Maringá, dos 37 processos de contratações, 17 tiveram valor igual ou acima de R$ 5 mil. Mas também tem contrato de R$ 420 e R$ 600.
Ao anunciar as primeira atrações da 10ª Flim, em 28 de agosto, o prefeito Ulisses Maia disse que ela seria a maior da história. “Essa grande festa reforça o compromisso da nossa gestão com a valorização da arte, literatura e cultura. É importante destacar também que a Flim garante a oportunidade de artistas e produtores divulgarem os trabalhos, obras literárias e produções artísticas, o que representa geração de renda para essa categoria”, afirmou.
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