Procon alerta sobre empréstimo consignado não autorizado

O Procon, da Prefeitura de Maringá, tem regularmente visitado idosos e aposentados com o objetivo de atender casos sobre empréstimo consignado não autorizados de bancos. O aposentado percebe que existe um determinado valor na conta dele e por desconhecer a origem, acaba gastando.

Nos últimos 60 dias, o Banco Daycoval já acumula seis processos administrativos por essa prática abusiva.  O Procon também registra reclamações contra as financeiras Banco Pan e Banco BMG.

No acaso do Banco Pan, a multa do Procon  chegou a R$ 5 milhões. Muitos clientes foram ressarcidos e a instituição não contestou. Porém, segundo o Procon Maringá, a instituição continua com a pratica dos empréstimos consignados não autorizados.

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Como as vítimas geralmente são idosas,  elas não tem familiaridade com o extrato bancário. Ou simplesmente preferem não mostra-lo para a família. Ela acaba gastando esse empréstimo não autorizado e so depois percebe que estão sendo cobradas parcelas na conta.

A vítima muitas vezes tenta entrar em contado com essas instituições e geralmente as financeiras acabam a convencendo em reparcelar esse financiamento. Quando menos percebe, a dívida vira uma bola de neve.

A visita do Procon a residência dos lesados é uma forma de se aproximar dos idosos nessa situação, pois muitos se sentem envergonhados em procurar o órgão ao perceber que caíram num golpe.

O Procon registra o caso de uma senhora que recebe R$ 1,3 mil de aposentadoria e tinha R$ 930 reais em parcelas de um empréstimo que ela não pediu.  No final do mês, estava sem dinheiro para pagar suas despesas.

Como ela tinha vergonha de contar para o marido, acabou buscando ajuda junto ao Procon.  Nesses casos, após aberto o procedimento, o órgão entrou em contato com a financeira e conseguiu desfazer esse financiamento. Na maioria das vezes, a empresa é multada.

Golpe do Pix

Há também casos em que o cliente recebe um determinado valor na conta. Pelo celular, ele é informado que o banco fez aquele deposito por engano e solicita a devolução do valor através do Pix. 

Na boa fé, a pessoa acaba devolvendo o dinheiro pelo Pix informado. No final, fica devendo um financiamento e ainda perde dinheiro. O Procon acredita que há vazamento de dados, já que o golpista tem o telefone da vítima e sabe o número da conta.   

O órgão de defesa do consumidor também tem atendido a população em diversos pontos da cidade, principalmente no Terminal Urbano.

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