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PEQUENO EXPEDIENTE
Nas duas últimas sessões da Câmara de Maringá, o tema predominante no Pequeno Expediente, destinado aos discursos livres, foi a arborização urbana. O gatilho que novamente trouxe a pauta à tona – ela vai e volta há anos – foi o último temporal, com ventos que chegaram a 110 km/h, dos mais fortes já registrados na cidade.
Num típico efeito dominó, no final de semana dos dias 7 e 8 deste outubro, foram ao chão milhares de árvores, postes, fiações, muros, paredes, telhados… Carros foram atingidos e muita gente ficou sem energia elétrica por até uma semana. O montante dos prejuízos materiais ainda não foi estimado.
Durante a sessão legislativa desta terça-feira (17), os vereadores que fazem uma oposição mais sistemática ao Poder Executivo, carregaram na tinta ao apontar a demora na elaboração de laudos e de erradicação de árvores velhas e doentes, como fizeram Rafael Roza (Pros) e Luiz Alves (Republicanos).
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Roza reproduziu no sistema de som da Casa um áudio no qual uma pessoa diz que desde 2019 solicita um corte de árvore, ainda não realizado, e o vereador-delegado chegou a levantar suspeitas sobre a destinação “um tanto quanto obscura” da madeira retirada das árvores que caíram ou são erradicadas.
Já os aliados de primeira hora de Ulisses Maia e equipe, como o Dr. Manoel (PL) e o líder do prefeito, Alex Chaves (PHS), centraram suas falas nas causas dos fenômenos naturais, cada vez mais intensos e frequentes. O médico lembrou que “acabaram com o Cerrado, o Pantanal, a Mata Atlântica, com o bioma nordestino (caatinga) e vão acabar com a Amazônia. Mas agora, dizem aqui, que a culpa é do prefeito!”.
Interesses eleitorais e exageros à parte, os dois lados têm seu quinhão de razão. Há tempos e há administrações que Maringá precisa de uma ação mais efetiva no manejo técnico e racional da sua esplêndida arborização urbana. Também carece de agilidade nas ações preventivas, para evitar quedas que uma hora ou outra serão fatais.
Também é asneira negar que o aquecimento global, causado pela emissão excessiva de gases com efeito estufa e, ao mesmo tempo, pela devastação de florestas e tudo mais que é verde, têm um preço alto, extremamente alto. E que o boleto a pagar, emitido pela mãe natureza, está batendo à porta.
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