AGRO
Razena usa embalagens tão especiais quanto os cafés que produz
A família cultiva 100 hectares de várias espécies de café no cerrado mineiro, mas só 1%, do Catuaí 144 amarelo é embalado com a marca Razena.
SÉRIE 53 MIN
Em entrevista agendada com três semanas de antecedência, às vésperas cancelada e remarcada para o próximo primeiro dia útil, no meio da tarde da última segunda-feira (30/10), o prefeito Ulisses Maia e seu Chefe de Gabinete Domingos Trevisan receberam o Portfolio.
Depois de cafezinhos e amenidades trocadas entre conhecidos de longa data, o prefeito fez inúmeras revelações importantes, entre as quais que o Aeroporto de Maringá está na fase final de instalação de um ILS (sigla inglesa que diz Sistema de Pouso por Instrumento) e que o município terá duas fazendas fotovoltaicas para abastecer prédios públicos, inclusive o aeroporto:
– Será o primeiro aeroporto autossustentável do Brasil, disse ele.
Portfolio pelo WhatsApp
No encontro de perguntas breves e respostas longas, muitas novidades foram explicitadas. Outra delas é que Ulisses Maia já definiu quem tem, prioritariamente, sua preferência à sucessão para o Paço Municipal em 2024. E quem, dentre os que estão sob o guarda-chuva do poder público municipal, tem outras possibilidades de viabilizar uma candidatura alternativa.
Como o que foi gravado, a partir da permissão dos presentes, tem exatamente 53 minutos, e muita coisa interessante, importante, intrigante, instigante e inédita foi dita, a reportagem entendeu que a melhor forma de comunicar o que ouviu seria dividir o conteúdo em partes.
Isso para não ficar demasiadamente longo, maçante e tornar temas de grande interesse público irrelevantes. Temas como serviços prestados pela Sanepar sem contrato com o Município, se ele desistiu ou não de fazer a tal prainha e qual seu projeto para 2026, quando serão realizadas as eleições para deputado estadual, federal, senador, governador e presidente da República.
A primeira parte da Série 53 Min com Ulisses, que segue, tem algumas respostas.
Portfolio – Vamos começar falando de política. O senhor tinha quatro pré-candidatos a prefeito no grupo que está na Prefeitura, mas as suas últimas ações indicam que o senhor já escolheu o seu vice, Edson Scabora. Estamos certo?
Ulisses Maia – Olha, o vice-prefeito é o candidato natural do nosso grupo. Isso sempre foi. Vice-prefeito é um candidato natural. Outros se manifestaram, mas o secretário Clóvis (Mello) e o secretário Francisco Favoto já se manifestaram que estão com o grupo.
Veja bem, o vice-prefeito é um candidato natural e eu entendo que é possível e vou trabalhar para manter o grupo unido, e não é só o da Prefeitura. Nós temos o deputado Jacovós, o deputado Evandro Araújo, o deputado Nishimori, o deputado Fahur, né? Quem mais? Acho que são esses.
Nós também temos um adversário histórico, sem dúvida alguma, que é o ex-prefeito, né? Aí não tem como.
P – E o Flávio Mantovani?
UM – Eu ia citar o Flávio Mantovani agora, né? Sim, tem o Flávio Mantovani, tem o do Do Cargo…
P – Mas ele não se manifestou que está com o grupo?
UM – O Flávio Mantovani sempre se manifestou que vai estar com o grupo. Claro que ele tem uma pré-disposição de sair da Prefeitura, né? Mas o Flávio, a exemplo de outros, pode ter outras alternativas de disputa, coisa que o vice não tem. O vice não pode sair de vice e nem a vereador, que a lei não permite.
Ele só pode sair a prefeito. Então ele é o candidato natural. E, além disso, ele está comigo desde a primeira campanha, trabalhando junto o mandato inteiro e agora está à frente da Secretaria de Aceleração Econômica e Turismo, que é extremamente importante, porque sem o setor produtivo ativo.
Então esse trabalho de rentabilidade econômica e turística é extremamente importante. Então ele é um candidato natural e vamos trabalhar para manter todo o nosso grupo unido. A esposa de Jacovós, a Sônia Jacovós é uma excelente secretária da Rede Social.
P – Em 2026, o senhor vai ser candidato? A qual cargo?
UM – Olha, eu estou desde que eu tinha 15 anos diretamente ligado à vida pública. Comecei muito cedo, vocês se lembram, né? Frequentei O Diário lá tão novinho, né? Lembra das palestras lá?
É, então, sempre. Toda eleição eu ia lá. Fui em 1986, quando eu tinha 16 anos. Foi a primeira campanha que eu participei diretamente. Em 86, mais diretamente. Ajudando na campanha, coordenando comícios e etc. Então, dali pra frente eu nunca vou fiquei fora das campanhas. Por participar, ou por disputar, ou por ser advogado eleitoral.
Eu trabalho com todos os político. Eu estive quinta-feira passada com o Ricardo Barros
Quando eu me formei em Direito, eu me especializei no Direito Eleitoral. Então, a minha vida está intimamente ligada à vida pública. Se você pegar, 15 anos ou 16 anos, aos 54 anos de idade eu já tenho quase 40 anos de vida pública.
Eu não estou colocando, como nunca coloquei, uma campanha futura na frente do trabalho. Isso você pode ver. É só ver o nosso mandato. Eu trabalho com todos os político. Eu estive quinta-feira passada com o Ricardo Barros, em Brasília, em audiência.
Tive com o Fahúr. Tive com o Zeca do PT… Ou seja, o nosso mandato tem uma característica de ter colocado todo o mundo na mesa, inclusive adversários. O Ricardo Barros é um exemplo.
Eu acho que, de uma certa fama, as administrações de Maringá têm se pautado um pouco nisso. Eu acho que, talvez com menos intensidade, elas sempre fizeram isso. E o meu mandato consolida isso, colocar todo mundo na mesa. Trabalhamos em conjunto.
No primeiro mandato, inclusive, desde os primeiros dias eu procurei o deputado Ricardo Barros, que era líder do grupo contra o qual disputei as eleições. Foi uma campanha pesadíssima, né, no segundo turno. Mas eu, no dia seguinte, já trabalhei com ele, porque ele era deputado. Eu trabalho com todo mundo.
Então, eu nunca coloco a campanha na frente. Eu acho que quando você faz, vai colher os frutos. É o caso do vice-prefeito. Nós temos um estilo de gestão que está no sétimo ano e temos mais um ano.
Esse estilo de gestão que nós fizemos, a forma de administrar, a gente vai apresentar como uma proposta de continuidade, assim como vão ter outras candidaturas apresentando propostas de mudança. Isso faz parte do processo democrático.
Tenho o apoio do governador Ratinho Júnior, o que é muito importante.
Então, eu vou trabalhar para unir e manter unido todos que estiveram conosco em 2020 e tentar agregar mais pessoas, que não estiveram com a gente em 2020. Tenho o apoio do governador Ratinho Júnior, o que é muito importante. Se a gente tiver um sucessor aqui, que comungue as mesmas ideias da gente.
A cidade está dando certo, as coisas estão acontecendo. Tem problemas? Tem, como todas as cidades. Mas se você for comparar os indicadores… Eu faço parte da Associação dos Municípios do Paraná e da Frente Nacional dos Prefeitos e quando eu participo das reuniões, os caras falam assim, não fala nada não, porque vocês não têm restrições, a cidade de vocês é muito fora da curva. E é, a gente é muito fora da curva.
Nós estamos na frente de muitas capitais, inclusive.
Portfolio – A gente entrevistou o presidente da Câmara, Mário Hossokawa, e ele sugeriu, animado com o PPP da Iluminação Pública, que os serviços de água e esgoto também seguissem esse modelo. O que o senhor acha?
Ulisses Maia – Isso seria o ideal se conseguisse tirar da Sanepar. É só tirar da Sanepar… E eu estou fazendo o que desde que eu assumi? Estou tentando reassumir a água e o esgoto.
P – Mas como é que ela pode atuar tantos anos sem contrato?
UM – Justiça, Poder Judiciário. A briga está há quantos anos? E você sabe que ela vai continuar mais quantos anos? Pode escrever, gravar, até o final da concessão, 2040.
Ela tem 13 anos e vai ficar mais 17. E outra coisa, sem um centavo para a prefeitura. Porque nós perdemos a possibilidade desse acordo, seriam 300 milhões de reais em recurso livre para investimento, não para despesa.
Isso é importante registrar, porque não há acordo, o Ministério Público e nós concordaríamos com isso. Então seria para investir na cidade. O nosso mandato não ia conseguir usar usar nem um terço desse dinheiro, nem daria tempo de usar. Mas o Município teria uma receita de 300 milhões de reais.
E mais o Horto Florestal, que ele tem uma ligação íntima, simbólica e histórica com a cidade. E ele é privado, é de uma empresa, a Companhia Melhoramentos, que é uma S.A. que não tem mais aquele vínculo histórico afetivo com a cidade. Histórico sempre vai ter.
E eles não vão disponibilizar um patrimônio. Eu já tentei, desde o começo do mandato, assumir o Horto. Você pode assumir o Horto quando quiser, é só pagar o valor de mercado, que acho que está uns 80 milhões de reais.
Em relação a água e o esgoto, é um ativo do Município, que vale bastante, sem dúvida alguma. Então nós começamos o processo para que a cidade assumisse de volta. Lutei muito tempo por isso. Sobrevivemos algumas questões que dificultaram muito isso, entre as quais uma Lei Estadual de 2018.
Essa lei estadual, ela praticamente exclui a possibilidade de privatizar os sistemas. É uma lei que, na realidade, protege a Sanepar O Governo é dono da maior parte da empresa, então é natural que haja o interesse do Governo do Estado de manter a Sanepar com os serviços do município. E houve, então, essa lei que dificultou um pouco mais.
PPP é um caminho. Mas este caso é diferente, porque não está no nosso controle licitar.
De forma que, sem dúvida alguma, se a gente conseguir reassumir o serviço para a cidade, e esse era o nosso projeto, aí o que nós faríamos? Nós faríamos uma contratação emergencial da Sanepar, porque a prefeitura não tem estrutura mínima para isso, e soltaríamos uma licitação que poderia, eventualmente, a própria Sanepar vencer. Ou qualquer outra empresa, como fizemos com a PPP da Iluminação, que é um caminho.
PPP é um caminho. Mas este caso é diferente, porque não está no nosso controle licitar. Não podemos licitar hoje. Eu não tenho como abrir um edital de licitação para uma parceria com a água e o saneamento que está com a Sanepar. E é bom lembrar que a decisão favorável a Maringá prevê uma indenização para Sanepar.
Então, isso é uma outra coisa complicada: qual é o valor dessa indenização?
P- Sabe quanto tempo vai demorar para descobrir o valor dessa licitação?
UM- 40 anos. Então, o que eu digo? O processo lento vai chegar ao final dessa renovação da licitação, que foi de 2010, até 2040, sem que a Sanepar saia daqui. Aí você vai discutir a indenização para a Sanepar e vai discutir a participação do município.
E não acontece nada. Por isso que eu mandei para a Câmara a possibilidade de acordo, e eu fui resistente o tempo inteiro. Mas quando percebemos que não tinha o que fazer, que a Sanepar iria continuar de qualquer maneira e que nós somos proibidos de interferir nas tarifas, em nada, a não ficar nessa eterna disputa judicial. Então, aproveitaríamos de um momento para receber um recurso de respeito. A negativa não foi da Câmara e sim da Comissão de Constituição e Justiça.
Se fosse para o plenário, tenho certeza que aprovaria.
Usaram até o próprio nome ‘prainha’ como sendo um negócio um pouco perjorativo.
P – Vamos continuar falando de água… O senhor desistiu da ideia de fazer a prainha ou já indenizou os proprietários do terreno?
UM – Não desisti da prainha, não.
Portfolio – Não desistiu?
Ulisses Maia – Claro que não.
P – A área já foi comprada?
UM – Olha, usaram até o próprio nome ‘prainha’ como sendo um negócio um pouco perjorativo.
P – Qual o nome oficial?
UM – Parque das Águas. O Parque das Águas, como tem o Parque Odee, como tem em Miami – o prefeito inaugurou agora. Em Nova York o prefeito também está fazendo uma praia artificial. Eu vou até pesquisar. O Brasil também inaugurou em vários lugares uma praia praia artificial, que nada mais é do que uma grande piscina com ondas e espaço de lazer e arborização.
Mas usaram politicamente o tema prainha.
Por que? Porque do tanto de obras que estamos fazendo na cidade, entregues e em execução, a prainha, gente, financeiramente não representa praticamente nada.
Vamos dizer, uma obra de… Ela estava prevista em 30 milhões de reais. Só no aeroporto nós já investimos 200 milhões de reais. Quer dizer que nós investimos 7 prainhas.
O Eixo Monumental… Nesse primeiro trecho, serão 50 milhões de reais. Daria para fazer uma prainha e meia. Ou seja, o recurso da prainha é insignificante pelo que representa uma oportunidade a mais de lazer para uma parcela da população, que é grande e que não tem área de lazer com piscina.
Então, houve toda uma exploração indevida politicamente em relação a isso. O terreno, o que aconteceu? Especularam… Primeiro espalharam uma notícia falsa, que chegou ao Ministério Público. Que o terreno estava superfaturado, porque lá na escritura, lá atrás, tinha sido feita uma transação por um valor bem pequeno entre os herdeiros.
Pegaram uma fake news e espalharam na internet. O Ministério Público tem que fazer uma investigação e fez. Contratou uma perícia e o que o Ministério Público mencionou?
P – Arquivou?
UM – Arquivar sem dúvida alguma, mas não só isso. Disse que o preço estipulado pela Prefeitura não está ok., não! Está, sim, abaixo do mercado, concluiu a perícia do Ministério Público. Ou seja, tudo absolutamente perfeito. Nós não pagamos ainda, por conta dessa discussão. Hoje ainda tem outra fake news dessa, que mandaram para o Tribunal de Contas.
Os órgãos de controle, tudo que chegar, anônimo ou não, eles vão verificar.
Se a gente pagar o proprietário de manhã e vender à tarde, nós já ganhamos dinheiro.
E aí, em relação ao imóvel, o valor da desapropriação, como já faz um ano e pouco, se o município resolver pagar hoje ao proprietário o que foi acertado lá atrás, R$ 700 mil o alqueire, na saída para Iguaraçu, no município de Maringá… Se a gente pagar o proprietário de manhã e vender à tarde, nós já ganhamos dinheiro.
Então, o município só teve a ganhar até agora. O que atrasou todo o processo foram essas fake news, que tem algumas pessoas em Maringá que não trabalham, ficaram sem mandato, não trabalham e que vivem para desconstruir a imagem da cidade.
Porque não é imagem do prefeito, minha imagem, graças a Deus está garantida. Eu ando na cidade de ponta a ponta, sou bem respeitado, não tenho nenhum problema quanto a isso, sinto que é uma aprovação grande em relação a tudo o que estamos fazendo.
Estou no sétimo ano sem uma ação de improbidade administrativa, sem nenhuma denúncia de corrupção, sem nenhuma denúncia do Poder Judiciário, contas aprovadas e, quando eu falo isso, a gente tem que lembrar que isso é um dever.
No entanto, todos os ex, a essa altura do campeonato, foram condenados em processos criminais, inclusive, em improbidade administrativa e contas bloqueadas na Justiça. Os ex-prefeitos sim, e a gente não.
Eu fui no Ministério Público do Paraná em Curitiba. Você pode ver pela nossa divulgação, nós fomos na sexta-feira (27), se não me engano, para a Procuradoria Geral da República. Foram três prefeituras, uma era Maringá.
Mas o fato é que lá, os procuradores ressaltaram que o nosso caso em Maringá é um caso raro no Brasil, de um gestor que está no sétimo ano do mandato e vamos terminar sem uma sequer uma ação de improbidade administrativa.
Então, a gente tem feito um monte de coisas e as finanças estão equilibradas. Eu não tenho problema quanto à minha imagem, mas temos umas pessoas que desconstroem a imagem da cidade. Então, essa prainha, nada mais é do que um grande espaço de lazer.
P – Quanto será o custeio disso? E vai dar tempo de fazer?
UM – É o custo dos serviços da Prefeitura. Nós inauguramos sábado (28) o Centro Comunitário de Região Alvorada. É uma mega piscina adulta e uma piscina infantil. É uma megaestrutura. Quanto nós vamos gastar para cuidar daquilo? Como nós vamos cuidar de todos os nossos centros esportivos? Como cuidar das 117 escolas?
Quanto custa a gente manter o Parque do Japão? É importante lembrar, a Prefeitura reassumiu o parque, porque jogaram um pepino na colônia japonesa, porque é maravilhoso o Parque do Japão, uma belíssima obra que nos dá orgulho, mas passaram para a sociedade pagar a conta, principalmente os japoneses, que fez uma OSCIP, uma ONG, uma organização, e eles estavam colocando dinheiro do bolso para pagar o Parque do Japão. Literalmente do bolso.
Quando a gente soube eu vi que isso não era justo. Entendeu? E reassumimos. Então, todo o custo do Parque do Japão, todo o custo para manter aquela beleza extraordinária é da Prefeitura. E a gente não pode querer uma piscina de onda?
A discussão é porque não? Porque sim, é claro. Porque não? Ah, vai trazer povão para a cidade, como algumas pessoas falam? Tá bom, mas a cidade tem dono?
Uma cidade só tem elite? Uma cidade tem elite, bem respeitada, e nós estamos apoiando todas as iniciativas. O setor produtivo não tem uma restrição contra nós. Aliás, os dados econômicos mostram isso. Fomos agora a primeira do Brasil em abrir empresa.
Então, só para ter uma ideia disso aqui. Os números do município mostram: de 2017 para agora, dobrou o faturamento das empresas de prestação de serviços. Dobrou 100%. Era R$ 7 bilhões em 2017, hoje são R$ 14 bilhões. Ou seja, o setor produtivo, a atividade econômica está super impulsionada.
Nós criamos o Instituto Ambiental apenas para termos o licenciamento pleno ambiental. A única cidade do Paraná que fez isso para aumentar os investimentos ambientais para as nossas empresas, buscando esse equilíbrio com o meio ambiente. Nós temos iniciativas que agradam todos os setores da cidade.
Agora, a diferença da nossa gestão, que algumas pessoas talvez tenham dificuldades de entender, é que é uma gestão feita para toda a cidade. Maringá tem 410 mil pessoas.
Quantas vivem com um salário mínimo de renda? Quantas vivem com dois períodos mínimos? Quantas pessoas recebem Bolsa Família em Maringá? Porque, às vezes, as pessoas não sabe e se assustam… Tem gente em Maringá que recebe Bolsa Família?
Tem e são muitas pessoas. Tem muitos maringaenses morando em Paiçandu, por conta do preço do aluguel. Então, a gente tem que ter esse olhar para toda a população.
Se não fosse essas notícias falsas, nós já estaríamos praticamente mergulhando nas águas.
Portfolio – Mas vai ficar pronta no ano que vem?
Ulisses Maia – Depende. Se não fosse essas notícias falsas, nós já estaríamos praticamente mergulhando nas águas. Com as notícias falsas e as maldades políticas de algumas pessoas atrapalharam o andamento normal. Então, está previsto que dentro de mais uns 15 dias fiquem prontos os projetos.
Aí, eu vou apresentar os projetos. Vocês vão ver que é uma coisa linda, maravilhosa, nada de exageros, nada ostensivo, mas que vai ser um belo espaço. Mas, tem quem vai dizer que a prefeitura não vai ter gente para limpar a piscina. Eu até acredito que não vai ter mesmo.
Hoje a gente já tem dificuldade de limpar as nossas piscinas. Estamos terceirizando o serviço. Então, é natural que a gente tenha que terceirizar o serviço para poder garantir a limpeza e a segurança. Você pode criar formas de monetizar isso.
Fica quase na beira da rodovia, então com patrocínios, restaurante, como nós colocamos restaurante no Parque do Japão. Você não paga para entrar no Parque do Japão, mas quando você jantar lá, você vai pagar, para almoçar, você vai pagar.
Teremos espaços para propaganda. Então, não vejo dificuldade. E, além do que, é obrigação do Poder Público, constitucionalmente, também oferecer lazer, recriação, cultura e esporte. É a mesma coisa quando a gente faz um grande show.
No ano passado, fizemos um show do Reveillon com o Raça Negra. Muitas pessoas falam que é um absurdo o município investir no show da Raça Negra. Absurdo por quê? Acho que foi um milhão, próximo de um milhão, o valor do investimento.
Entre 40 mil e 50 mil pessoas viram o show. Quantas mil teve pela primeira vez tiveram a oportunidade de ir a um grande show? E não é só do Raça Negra. Nós fizemos shows ao longo dos seis anos do mandato. Espetáculos de artistas nacionais, mas fomentando muito a cultura local.
Só neste momento, temos mais de 300 projetos culturais de artistas locais fomentados com recursos da Prefeitura, acontecendo e sendo apresentado. Então, a gente fomenta a produção local, mas também a trazemos artistas. Porque a cidade tem que garantir saúde, segurança, educação e esse é o equilíbrio que o gestor tem que fazer.
Você tem um orçamento e 410 mil pessoas, as mais diferentes demandas, os mais diferentes objetivos. E cabe ao gestor tentar fazer esse equilíbrio para atender toda a demanda da população.
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