AGRO
Razena usa embalagens tão especiais quanto os cafés que produz
A família cultiva 100 hectares de várias espécies de café no cerrado mineiro, mas só 1%, do Catuaí 144 amarelo é embalado com a marca Razena.
IMÓVEIS
A aprovação do projeto de lei complementar que obriga os novos loteamentos residenciais de Maringá ter redes de iluminação, de dados e de telefonia subterrâneas foi duramente criticado por tradicionais e conceituados loteadores, incorporadores, empreendedores e imobiliaristas da cidade.
Aprovado em segunda discussão pela Câmara de Vereadores, com apenas um voto contra no último dia 3 (10), o projeto de lei proposto pelo Delegado Luiz Alves (República) seguiu para sanção – ou veto – do Poder Executivo. A matéria foi apresentada em meados de 2022.
Em síntese, os três empreendedores ouvidos pelo Portfolio, que preferiram “neste primeiro momento” não serem identificados, argumentaram que a implantação de redes subterrâneas vai impactar fortemente nos preços dos terrenos e “quem vai pagar a conta é a população”.
Portfolio pelo WhatsApp
Conforme o sócio proprietário de um grupo econômico que leva o sobrenome da família e que há 25 anos trabalha com loteamentos e incorporações, “a implantação de infraestrutura urbana em Maringá é uma das mais caras que já vi. Em um alqueire, hoje custa R$ 1,5 milhão”.
Acrescentou que a Lei Municipal Complementar 889/2011, que trata do parcelamento do solo em Maringá, “já é bastante rígida e, com uma prefeitura travada, onde os projetos de loteamentos não andam, essas exigências só vão dificultar e encarecer os preços dos terrenos”.
Outro tradicional loteador e incorporador de Maringá, da segunda geração no segmento, disse que “a implantação de redes elétricas e de dados subterrâneas custam de três a quatro vezes mais que as redes aéreas. E o empreendedor vai repassar esse custo, com uma rentabilidade mínima, para o comprador”.
Observou que “Maringá já tem uma posição muito restritiva em relação aos loteamentos, que devem ter lotes no mínimo com 400 m², que podem ser divididos, ou de 300 m², que não podem ser subdivididos”.
Acrescentou que “Sarandi está ficando restritiva” e que “em Paiçandu quase não tem loteamentos. Essas situações vão inviabilizando as classes D e E de construir a casa própria. Rede subterrânea fica bonito, mas custa caro”.
O terceiro empresário do ramo consultado pela reportagem também falou sobre o impacto da possível nova exigência nos preços dos terrenos e acrescentou que “a manutenção de redes subterrâneas é cara. Roedores rompem os cabos e encontrar o local do problema não é fácil”.
Os três empresários receberam, com uma semana de antecedência, o link da Lei Municipal Complementar 889/2011, a íntegra do projeto de lei que a altera e a reportagem do Portfólio sobre a aprovação da matéria.
Cutucou, um deles:
– Não sei o que ocorre… O autor é da segurança pública, então penso que deveria contribuir com projetos na área que conhece e não na que desconhece.
Assine o Portfolio por apenas R$19/mês
Marcas
AGRO
Razena usa embalagens tão especiais quanto os cafés que produz
A família cultiva 100 hectares de várias espécies de café no cerrado mineiro, mas só 1%, do Catuaí 144 amarelo é embalado com a marca Razena.
Mais notícias
INOVAÇÃO
Maringá tem três Projetos Inovadores reconhecidos pela Rede Cidade Inteligente
Dos dez Projetos Inovadores reconhecidos pela organização do 9º Congresso Paranaense de Cidades Digitais Inteligentes, três são de Maringá.
CÂMARA
Revisão do Plano Diretor corre risco de só ser concluído em 2024
A revisão do Plano Diretor de Maringá já deveria ter sido feita em 2016, O projeto de lei é complexo, repleto de detalhes e soma 188 páginas.
CÂMARA
Uso de carro alugado para serviços de táxi é vetado
A Câmara de Maringá aprovou, mas o prefeito vetou projeto de lei que autorizava uso de carro alugado para serviços de táxi.
LAVA JATO
Correição na 13ª Vara Federal aponta “gestão caótica” de Sérgio Moro
Relatório parcial da correição extraordinária na gestão de Sérgio Moro aponta que não há inventário sobre todos os bens apreendidos.
ZONEAMENTO
Área de preservação em fundos de vale diminui e edificações serão regularizadas
Área de preservação permanente em fundos de vale em Maringá é reduzida de 60 metros para 30 metros e proprietários de lotes comemoram.
CÂMARA
Vereador Maninho pede revogação de lei que ele mesmo propôs há três meses
Em regime de urgência, o vereador Maninho (PDT) propôs a concessão e a revogação do título de utilidade pública a Maranatha.
AMBIENTE
Comissão de Impactos Urbanísticos e Vizinhança tem nova composição
Em Maringá, relatórios e estudos de impacto de vizinhança são obrigatórios para empreendimentos com mais de 5 mil m².
SARANDI
Sem reajuste na tabela, Maternidade do Metropolitano não vai atender SUS
Tabela SUS está sem reajuste desde 2012. Hospital Metrropolitando de Sarandi faz 90 partos por mês e está tentando negociar com a Sesa
SAÚDE
Câmara de Maringá aprova concessão do Hospital da Criança, com emendas
Concessão do Hospital da Criança só será para entidade filantrópica e, no mínimo, 60% dos atendimentos deverão ser via SUS.