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SARANDI
Enquanto o Congresso Nacional arrasta a discussão sobre projetos de lei que determinam a revisão anual dos valores para a remuneração dos serviços da Tabela SUS, que não é reajustada desde 2012, hospitais particulares vão deixando de prestar atendimentos.
O Hospital Maternidade Metropolitano de Sarandi é um exemplo. No início do ano encerrou os procedimentos Neonatal a pacientes SUS e agora também pode fechar a Maternidade, que inclusive carrega no nome.
A Maternidade do Metropolitano realiza, em média, 90 partos por mês, de gestantes das 30 cidades da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep).
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Caso a direção do hospital e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), ativamente acompanhada pela Secretaria Municipal de Saúde de Sarandi, não cheguem a um denominador comum sobre recursos complementares até dezembro, quando encerra o contrato atual, no próximo ano o serviço deixará de ser prestado pelo hospital.
O coordenador-geral da Saúde de Sarandi, Murilo Maldonado, confirma que caso as duas partes, Hospital Metropolitano e Sesa, não cheguem a um acordo até dezembro, a Maternidade deverá ser fechada para pacientes SUS.
“Se parar de atender pelo SUS, a Sesa terá que indicar outro hospital de referência para os pacientes de Sarandi e dos outros municípios da Amusep. Como Maringá tem gestão plena do SUS, não pode ser referência”, observou.
Uma fonte que conhece muito bem o assunto disse que “a obstetrícia foi um dos segmentos mais prejudicados pela defasagem da Tabela SUS e se não fossem as emendas parlamentares e as verbas complementares liberadas pelos governos estaduais, não sei se os hospitais que conseguissem sobreviver também conseguiriam médicos plantonistas”.
Em 15 de agosto deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que estabelece reajustes anuais da Tabela SUS, sempre em dezembro, atualizando os valores para o ano seguinte. A proposta tem o apoio da Associação Brasileira das Indústrias dos Dispositivos Médicos.
O projeto de lei aprovado está em tramitação no Senado e se não for aprovado e sancionado nas próximas semanas, não há garantias de revisão dos valores.
O texto estabelece que “é preciso seguir a atual regra de teto de gastos”, segundo a qual “a despesa de um ano deve ser atualizada ao menos através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)”.
A desatualização dos valores da Tabela SUS prejudica toda a cadeia de prestadores de serviços, como médicos, hospitais – particulares, públicos e filantropos – e segmentos industriais da área médica. Mas principalmente os 165 milhões de brasileiros que dependem unicamente do SUS.
Nota da Redação – Na tarde de terça-feira (7) o Portfolio encaminhou e-mail para a SESA, conforme foi orientado pela Assessoria de Imprensa, questionando as negociações com o Hospital Metropolitano. No entanto, até a publicação deste conteúdo, não havia recebido resposta. No mesmo dia tentou contato com a direção do Hospital Metropolitano, que não deu retorno. Esse texto será atualizado tão logo receba as respostas.
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